sábado, 16 de junho de 2012

Déjà vu

Vez ou outra me perco por aí
Imersa numa onda de pensamentos
Será mesmo que sou assim?
Não saber tal resposta é meu alento


Os pensamentos flutuam e vagam minha mente
Percebi então que deles não posso fugir
Tento então me reerguer, olhar em frente
Consumir e extinguir o medo que há em mim


Se você puder, deixe-me aqui sozinha
Eu vou morrer quantas vezes preciso for
E assim quem sabe eu volte para a linha
Trilhos de um trem que já passou


A coleção de vitórias empilhadas no armário
Hoje mostra a personalidade que aparenta ser minha
Mas o que acontece se você for exatamente o contrário?
É errado nem sempre seguir o que diz a cartilha?


Logo, as alusões ao passado vão perdendo o gosto
Remodelando uma história que nunca mudou
E hoje, cada ser que por mim passa, ao mirar tal rosto
Mais que a mim, saberá na verdade quem eu sou.
Amanda Drumont.

2 comentários:

  1. Amanda eu to amando seus poemas, são lindos, lindos, lindos!

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  2. Aline, estás falando sério? Não sabes como me alegra ouvir isso da sua boca, ou seu teclado, no caso! Muito obrigado! Eu faço o que posso, e o que gosto! Tentarei deixá-lo atualizado pelo menos de vez em quando!

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