Vontade incansável de umedecer meus pensamentos,
Esfriar os sentimentos,
Escorrer pela mão.
Cair fraca pelas janelas de qualquer avenida...
Derrapar fria em qualquer ferida,
E ao mesmo tempo aquecer o coração.
Mas eu me sinto só...
Eu me sinto só,
Eu me sinto chuva!
Como qualquer um de nós,
Consegue ouvir o som da minha voz?
" - Eu me sinto chuva!"
Vivendo em tal sincronia,
O vento que me sopra,
A esperança que me cega.
Deslizo solta pelo chão,
Murmuro uma breve canção,
Preenche o vazio que me cerca.
Mas a noite fria chega então,
E já não sei o que são...
Lágrima de alegria? Ou chuva de solidão?
Logo, uma voz distante murmura:
" - Prazer, meu nome é chuva."
É pra ler meio cantado né? Um som de violão ao fundo e eu viajaria nesse texto.
ResponderExcluirBoa noite, até breve. "_"
Sim, esse poema nasceu pra ser música! Vamos ver se um dia ela evolui para esse nível!
ExcluirAté breve =D