Não existe razão. Existe?

Começo imprimindo em tela minhas impressões sobre o amor.

Ele realmente existe? Claro.

Mas como? Boa pergunta.

Decidi respondê-la com um simples: "- não sei".

Ele apenas existe. Assim, cru. Sem maiores justificativas.

Porque, na realidade, você não explica.

Você pratica.

Você age.

Você ama.

Mas não me refiro ao amor de que automaticamente você pensou que fosse!

Não!

Refiro-me ao amor. Simples e puro. Sem preconceitos ou pudores.

Sim, esse amor!

De mãe e filho.

De amigo e amiga.

De namorado e namorada.

De homem e mulher.

De homem e homem.

De mulher e mulher.

De pessoa e pessoa.

Porque, você percebe, não sabe-se quando, que o amor, meus caros, é acima de tudo, autenticidade.

O amor é autêntico.

É livre.

É espaçoso.

É esperançoso.

E ainda sim é intimidador.

Percebes então como o amor é fantástico? Ao mesmo tempo que ele te faz suspirar com o advento de um novo amor ele te faz amedrontar-se com um possível apego exacerbado!

Mas que graça teria a finalidade sem as alegrias e os sofrimentos dessas etapas?

Quantas vezes você vai ter que perceber que você sempre vai ficar boba ao se apaixonar?

Quantas vezes mais será preciso para entenderes que o sofrimento é inevitável?

E, no fim, ninguém estará livre disso.

Nem você, mulher-maravilha. Ou você, super-homem.

Ninguém.

E um aviso aos que sentem-se inabaláveis quanto à ideia de "eu não me apaixono":

Cuidado! Podes até falar isso por hora. Mas as palavras, assim como quem as proferem, são mutáveis.

E a queda vai ser dura.

Porque o amor, numa síntese absurda, não tem explicação.

E essa será a sua resposta!

Como o grande poeta falou:

"Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?

E quem irá dizer que não existe razão?"

Amanda Drumont.