quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Acaso e Destino: momentos...

Há tempos venho tentando ludibriar-me de uma verdade quase absoluta que me ocorreu numa manhã qualquer: o amor...
Não acredito em jornadas mal ditas de pequenos amores que, mesmo sendo para sempre, duram exatamente um mês - tempo suficiente para o status ser modificado e a fila, antes lerda, correr... Me chame do que quiser!
Não acredito nesses instantes compactados no intelecto que aguardam um cruzar de olhares (ao qual chamam de primeira vista) para dizer "é essa a pessoa", mesmo que você nunca mais a veja... Me chame do que quiser!
Também não acredito em romances aleatórios que, de forma esporádica (e planejada), enchem pixels em cinemas e letras em livros, muito embora eu tenha chorado com um bocado desses exemplares... Me chame do que quiser!
Eu não acredito nesses otimismos rotulados de momentos. Mas eu acredito no momento! Sim! Esse breve, passageiro e repetitivo amigo de horas quebradas que te deixa de boca aberta pensando: "acaso ou destino"?
Sabem no que eu acredito? No amor. Assim, natural. Na simpleza de um sorriso bobo imperceptível... Na delicadeza de um desviar de olhar envergonhado... No autêntico "eu te amo"! Aquele, sem palavras. Gestos simples que te entregam totalmente, mesmo que o mantra desde o início tivesse sido "não transparecer, por favor, NÃO TRANSPARECER!"... Tardou.
Você tenta se esconder, fugir, correr... Meras tentativas vãs!
Quando menos espera, o acaso já é melhor amigo do seu coração. E é de acasos, que se faz o destino.

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